sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Fui enviado pela empresa aonde trabalho a um curso nos Emirados Árabes, mais especificamente em Abu Dhabi, e decidi aproveitar para conhecer o país no meu tempo livre. Queria aproveitar a oportunidade para quebrar (ou não!) esses preconceitos que quem não conhece tem do Oriente Médio. A duração do curso era de três semanas e era bem tranquilo terminando todos os dias às 16:00 e com os finais de semana livres, que lá são a sexta e o sábado.

Os Emirados Árabes são uma federação formada por 7 emirados tendo a Abu Dhabi como a capital. E as famílias reais de cada emirado competem para mostrar qual é a mais rica comprando até times de futebol na Europa. A população é de mais ou menos 9 milhões de pessoas sendo quase 8 milhões imigrantes!!!


A própria empresa fez os trâmites do visto, já que o Brasil não está na lista dos países que possuem Visa on Arrival no aeroporto e a passagem pela imigração foi bem tranquila. Mostrei o meu passaporte, puxaram o meu nome no sistema e enquanto o funcionário colava o meu visto no passaporte ele começou a puxar papo sobre futebol. Me lembrei que assim como o funcionário da imigração todos os árabes que conheci eram extremamente viciados em futebol! E nesse momento descobri um bom tema de conversa para quebrar o gelo com a população local.


Mural em Abu Dhabi (detalhe para o crachá do trabalho no bolso...)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Após procurar a melhor solução para viajar desde a Colômbia até o Panamá, que não envolvesse pagar uma fortuna em uma passagem de avião em cima da hora, descobri que a melhor maneira de viajar era de barco. O que escutava é que haviam barcos de comércio que faziam o trajeto Cartagena - Porto Belo (Panamá) e que também levavam passageiros. Não encontramos informação confiável em nenhum site e por isso decidimos ir ao porto e a marina e perguntar. Após muito rodar encontramos um capitão colombiano que iria sair no dia seguinte no barco Odissey II e nos fez um preço razoável, muito mais barato do que a passagem de avião. A viagem demoraria 5 dias desde Cartagena até Porto Belo passando pelo arquipélago San Blas e incluía todas as refeições. Pareceu um bom negócio e aceitamos, apesar de um suíço que conhecemos durante a procura e nos recomendou não fazer a viagem nesse barco porque segundo ele, que dizia ter experiência em navegação, o barco não contava com alguns dispositivos de segurança...

No dia seguinte começamos à viagem, após 5 horas esperando o capitão no pier... E conhecemos o restante do grupo: uma holandesa, um casal alemão, um casal português, uma peruana que mora na França, um colombiano, eu e meu amigo, o capitão e um ajudante que era indígena da tribo local, chamada Kuna, e falava sua língua nativa chamada Guna e muito pouco espanhol . A viagem começou durante à noite e apesar do barco ser um veleiro tivemos que usar o motor quase todo o trajeto devido aos poucos ventos. Após quase dois dias de viagem em mar aberto chegamos às ilhas do arquipélago de San Blas e a melhor maneira de descrever o lugar é: paraíso tropical. São mais ou menos 365 ilhas, uma para cada dia do ano. Água morna e transparente e ilhas de areia branca rodeados por coqueiros. Poucas ilhas são habitadas e seus únicos habitantes são indígenas Kuna. O melhor a fazer é olhar as fotos abaixo para entender do que estou falando.



Veleiro em San Blas

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Meu amigo Johnny e eu decidimos aproveitar as férias e viajar para a Colômbia e o Panamá. Encontramos umas passagens em conta em uma agência de viagem que trabalha com a empresa aonde ele trabalha e compramos os bilhetes São Paulo à Bogotá retornando desde Cidade do Panamá à São Paulo. Sabíamos bem por quais cidade queríamos passar, o que não sabíamos era como cruzar a fronteira da Colômbia ao Panamá. Mas disso falaremos mais adiante.

Chegamos ao aeroporto Eldorado em Bogotá e decidimos pegar um ônibus coletivo até o albergue. Caminhamos um pouco até a parada de coletivo que fica do lado de fora do aeroporto e chegamos sem problemas apesar do trânsito caótico e do ônibus lotado. Bogotá não tem metrô mas recém havia sido inaugurado um serviço de coletivos chamado Transmilenio que segue os moldes do sistema que se tornou conhecido em Curitiba e hoje se encontra em muitas outras cidades com linhas exclusivas para ônibus e cobrança nas estações. O albergue que escolhemos se chamava The Cranky Croc e o escolhemos no Hostel World devido às boas avaliações e a boa localização no bairro da Candelária próximo ao centro histórico.


Creio que muita gente se preocupa muito ao viajar à Colômbia pelo histórico de tráfico de drogas e violência mas o que me surpreendeu é que Bogotá me pareceu muito mais segura do que a maioria das capitais brasileiras com gente caminhando tranquilamente pelas ruas à noite. Óbvio que há alguns anos as coisas não era assim mas a política de enfrentamento do governo surgiu efeito e hoje em dia as FARC apesar de seguir na ativa são muito menores e apertadas na zona rural do país, longe das grandes cidades.



Plaza Bolívar em Bogotá

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