quarta-feira, 9 de junho de 2010

Realmente adoramos Canaima. E olha que como havia mencionado na postagem anterior nem tínhamos planos de passar por lá! Após a visita à Santo Angel fizemos o caminho de volta: regressamos de lancha até Canaima e voamos no monomotor até Ciudad Bolivar. Quanto estávamos em Canaima não sabíamos se ir à Los Roques ou Margarita para aproveitar uma praia. Acabamos escolhendo Margarita porque segundo os locais tinha uma atmosfera de festa enquanto Los Roques era mais para casal. Assim que desde Ciudad Bolivar seguimos de avião à Margarita fazendo uma escala em Caracas.

Chegamos à Isla Margarita e decidimos alugar um carro. Como eu já havia mencionado o combustível por lá é subsidiado pelo governo. Tomei um susto quando subi ao carro e o tanque estava menos da metade cheio. E quando fui reclamar descobri que pra agência pouco importa se você devolve o carro com o tanque cheio ou vazio, pra eles dá igual.



Com nossa máquina em Isla Margarita

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Decidi aproveitar que estava morando em Manaus e esticar um "pouquinho" mais ao norte e conhecer a Venezuela. A idéia era ver os tepuís no sul do país e depois pegar uma praia em alguma ilha ao norte. Meu plano inicial era seguir de ônibus de Manaus até Boa Vista, aonde encontraria meu amigo Leonardo. Mas após conversar com outro amigo que tinha feito um roteiro parecido, mas ido à Guiana, acabei convencido a voar até Boa Vista. Cheguei à noite ao aeroporto e me encontrei com meu amigo que havia chegado antes vindo desde São Paulo. A idéia era passar somente à manhã do dia seguinte em Boa Vista e procurar um transporte para seguir até Santa Elena de Uiarén, já na Venezuela.

Nesse pouquíssimo tempo que passei em Boa Vista tive oportunidade de conhecer bastante algumas pessoas e vi que praticamente todos os habitantes vinham de outros estados do Brasil. E inclusive as ligações que eles tem com a Venezuela e a Guiana são quase tão grandes quanto às que tem com Manaus. Passamos pelo palácio do governo, pelo rio Branco e pelo centro da cidade. Após conversar com algumas pessoas descobrimos que a melhor maneira de cruzar a fronteira era em um táxi coletivo, conhecido por lá como "pirata" que saiu R$35 depois de barganhar um pouco. Descobrimos também que as cidades da fronteira com a Venezuela tem duas atividades principais: trazer ilegalmente ao Brasil (ou a Colômbia) combustível ilegal e vender dólares no mercado negro venezuelano aonde eles pagam muitas vezes mais do que o valor oficial da moeda, em uma tentativa de fugir da inflação absurda que existe.



Cachoeira em Gran Sabana

domingo, 14 de março de 2010

Chegamos são e salvos a Santiago e como eu havia comentado no início do capítulo anterior, um terremoto havia atingido a cidade na véspera da viagem e alguns dias antes de nossa chegada à cidade. As marcas podiam ser vistas desde o aeroporto da cidade que tinha algumas áreas isoladas e paredes visivelmente rachadas. O aeroporto na verdade estava funcionando em tendas improvisadas mesmo. Pegamos um táxi e fomos até nosso hotel que era na verdade uma espécia de hospedagem bem simples com café da manhã no centro da cidade pra gente que ir à Santiago trabalhar. Como não poderia deixar de ser logo começamos a explorar a cidade e minha primeira impressão foi a de como uma tragédia como esse terremoto uniu o país: cartazes de Fuerza Chile eram vistos de todos os lados.


A união após o terremoto

sábado, 6 de março de 2010

Combinei com dois amigos da faculdade, o Johnny e o Berton, uma viagem pelo Peru, Chile e também pela Argentina. Na verdade eles planejaram e eu acabei entrando de gaiato nos 45 minutos do segundo tempo. Inicialmente confesso que tive um pouco de dúvida pois alguns anos atrás eu havia feito uma viagem parecida pela Bolívia, Peru e Chile. E digo parecida porque logo que vi os detalhes, apesar dos países em comum, praticamente todos os lugares seriam novidade. Uma exceção seria Machu Pichu, porém voltar lá não seria nenhum problema, pelo contrário. O Johnny e o Berton esticariam a viagem até o Uruguai, porém minhas férias mais curtas me forçavam a cortar a viagem antes, ainda na Argentina. Poucos dias após topar, voei à Lima, no Peru. Os 2 haviam chegado um dia antes porém eu voei depois por conta da formatura da faculdade de minha irmã. E logo no dia do voo li no jornal à respeito de um terremoto no Chile que havia atingido Santiago, um dos destinos da viagem, mas segui sem nem pensar duas vezes, afinal de contas meus amigos já estavam lá. Eles, aliás, ficaram sabendo do terremoto já depois de começar a viagem.


Pelo centro de Lima

domingo, 10 de janeiro de 2010

Bem, dizem que toda viagem começa com o primeiro passo. Faz muito tempo que tenho vontade de escrever algo e algum dia tinha que começar.Tenho viajado bastante e queria poder gravar em algum lugar todas essas lembranças para não perdê-las. Mas além disso também gostaria falar um pouco de atualidades e qualquer outra asneira que venha da minha cabeça. Então vamos lá.

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