quinta-feira, 20 de abril de 2017

Acordamos e seguimos viagem em direção ao vulcão Krafla para fazer uma trilha. No caminho, passamos pela estação geradora de energia geotermal. Durante a subida, havia uma van na nossa frente, que não conseguiu subir devido à neve e ao gelo e começou a descer, lentamente, vindo em nossa direção. Fiquei um pouco preocupado e comecei a descer em marcha ré e tentando sair da direção. O motorista, rapidamente, resolveu o problema, mas acabamos ficando preocupados. Decidimos estacionar o carro em um lugar próximo e terminar a subida caminhando.


Trilha para o vulcão Hverfell, passando por Dimmuborgir

domingo, 16 de abril de 2017

Após passar pelo Cânion Fjaðrárgljúfur, seguimos ao hotel. O problema que tivemos ao fazer a próxima reserva é que o plano para os dias seguintes era conhecer o parque Vatnajökull, porém não há muitas hospedagens nas redondezas, o que acaba subindo os preços. Acabamos ficando na Skálafell Guesthouse. A pousada era bem legal, com cabanas de madeira e café da manhã incluído. O único problema era que estava a mais ou menos 90 km depois do parque, com isso, no dia seguinte teríamos de dirigir toda essa distância voltando! Mas, as opções mais próximas custavam uma fortuna. O legal era que o caminho tinha paisagens incríveis, cheias de geleiras.

Na geleira Vatnajökull


terça-feira, 11 de abril de 2017

Sempre tive muito fascínio pela Islândia. Desde criança, me lembro de ler a (finada) revista "Os Caminhos da Terra" com incríveis reportagens sobre esse país tão exótico. Revista essa que junto com as histórias que sempre escutava de quando meu pai viveu na Amazônia foram as maiores responsáveis por meu amor por viajar. 

Aproveitando que estou vivendo na Dinamarca, decidi realizar um de meus sonhos e viajar para a terra do gelo! Compramos passagens por uma linha aérea de baixo custo, chamada Wow, e fomos em frente. Enquanto comparava preços de passagem, descobri, inclusive, que a linha aérea de bandeira da Islândia, a Icelandair, voa desde a América do Norte à Europa fazendo escala em Reykjavik. O legal disso é que você pode passar alguns dias pela Islândia durante essa "escala", pagando o mesmo preço do voo direto da América do Norte à Europa. E falando da Dinamarca, a Islândia fez parte da coroa dinamarquesa até 1944, não muito tempo atrás. As línguas dinamarquesa e islandesa são, até mesmo, razoavelmente parecidas.


A Islândia foi um dos países que mais sofreu com a crise de 2008, apesar disso não ter ganhado muito destaque na mídia internacional. A maior razão, imagino eu, é a sua minúscula população que mal chega a 500 mil pessoas. Mas, hoje a crise já está vencida, sendo o turismo, inclusive, um dos motores da recuperação.


Como o país não está na União Européia, e nem usa o Euro, eles puderam desvalorizar a coroa islandesa e potencializar as suas exportações. Antes da crise, o país era meio que um paraíso para investidores europeus, principalmente ingleses, que encontravam por lá melhores retornos que em seu país natal. Mas, para vencer a crise que gerou quebradeira dos bancos nacionais, o país decidiu ressarcir apenas os investidores nacionais, os ingleses ficaram a ver navios. Em troca, os ingleses prometeram barrar a entrada da Islândia na União Européia. E vejam como o mundo dá voltas! Hoje, é a Inglaterra que está saindo da União Européia e a Islândia, que havia pleiteado sua entrada no, grupo não parece muito preocupada com isso. 



O esquadrão reunido - Eu, Rocio, Marina e Gabriela - no Cânion Fjaðrárgljúfur

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