sábado, 6 de dezembro de 2014



Após LA, tinha planejado ir à Flórida encontrar uma amiga que não via fazia bastante tempo. Achei que seria a oportunidade perfeita para aproveitar e conhecer parte desse estado até então desconhecido pra mim e também de fugir um pouco do friozinho de meio de outono da Califórnia. Voei de LA à Miami e a encontrei no aeroporto de Miami. Nossa ideia era seguir à Key West, que é parte de um arquipélago no sul dos EUA. E quando digo sul, é no sentido literal mesmo. Key West é o ponto dos EUA mais próximo de Cuba, há apenas 150 km.

Bem pertinho de Cuba

terça-feira, 2 de dezembro de 2014



Fui à Los Angeles vindo de São Francisco e como toda a viagem foi feita meio às pressas, dei bobeira e não comprei a passagem com antecipação. Descobri quando já estava em São Francisco mesmo que há trem ligando as duas cidades mas nessa hora a passagem de avião já estava mais barata do que a de trem. A distância entre as duas cidades é de mais de 600 km mas pra quem tem tempo eu recomendaria uma viagem de carro passando pela icônica Highway 1. Quem sabe na próxima...

Pose com o letreiro de Hollywood ao fundo

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Consegui alguns dias de folga de última hora e após conversar com uns amigos, aceitei a sugestão de ir à Califórnia e à Flórida. Já tinha ido algumas vezes aos EUA, mas nunca por esses lados. A Califórnia parece ser bem legal por tudo o que se vê na cultura pop e na verdade merecia mais do que apenas duas semanas por lá. De qualquer maneira, esse me pareceu um daqueles lugares que pelo mais que a visita seja curta, você sabe que vai voltar. E de preferência pra estar com amigos e com a patroa, alugar um carro e percorrer alguns parques e cidades bem legais. E pela Flórida seria apenas uma passagem rápida pra visitar uma amiga.


Com a famosa ponte Golden Gate ao fundo

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Saímos de Ushuaia e tomamos um voo direto à El Calafate. Se em Ushuaia nos hospedamos em uma cabine um pouco mais afastada do centro da cidade e necessitávamos táxi todo o tempo em El Calafate foi mais fácil. Ficamos nas Cabañas Nevis, que estão próximas do centro à poucos minutos caminhando. Pra quem não conhece El Calafate é muita conhecida na Argentina, e no mundo, pela geleira (glaciar em espanhol) Perito Moreno. Mas apesar de incrível não é nem de longe o único que a cidade tem a oferecer.

Perito Moreno com um pouco de Neblina atrás

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Minha família viria desde o Brasil pra me visitar aqui na Argentina e como não era a primeira vez deles por essas bandas eles já conheciam alguns destinos como Buenos Aires e a cidade aonde vivo, Neuquén, e suas redondezas. Assim que após pensar um pouco decidimos seguir um pouco mais ao sul e conhecer Ushuaia e El Calafate. A idéia seria encontrá-los no Aeropaque em Buenos Aires, que é o nome do aeroporto de voos domésticos, e de lá seguir a Ushuaia e depois à El Calafate. Há voos diretos de Ushuaia a El Calafate assim que a escolha fez muito sentido pra economizar tempo de voo evitando conexões. Mais de 2300km separam Buenos Aires até Ushuaia (em linha reta) então a viagem é longa levando mais de 3 horas. E não há maneira de chegar por terra desde a Argentina continental já que não há como seguir do continente para a ilha de Tierra del Fuego. A única solução é após Rio Gallegos na Argentina cruzar a fronteira para o lado chileno e descer até Punta Arenas. Ao sul de Punta Arenas há balsas que cortam o Estreito de Magalhães em um lugar chamado Punta Delgada, que é a menor porção de mar que separa o continente de Tierra del Fuego.

Já havia feito uma viagem muito parecida com um amigo passando por Ushuaia, El Calafate e terminando em Bariloche em 2011 mas dessa vez seria com a família. Ao invés de ficar em um hotel escolhemos ficar em uma cabaña que são casas prontas pra receber o turista, com a vantagem de ser um pouco mais barata do que o hotel se o grupo for grande. E a cabaña já é toda equipada e você tem total liberdade para cozinhar e fazer o que bem entender. Boas opções locais pra fazer a busca são os sites Welcome Argentina e Argentina Turismo além dos onipresentes Booking e Despegar. O lado negativo das cabañas é que geralmente estão um pouco mais afastadas e é mais difícil caminhar até o centro da cidade, sobrando então as opções de alugar um carro ou depender de táxi.


Chegamos ao aeroporto de Ushuaia e tomamos um táxi até a cabaña. Desfizemos as malas e fomos ao centro da cidade caminhar um pouco. Ushuaia é conhecida por ser a cidade mais austral do mundo, estando na latitude 54 graus, então no inverno prepare-se pra baixas temperaturas com uma média de 0C e poucas horas de luz do sol já que ele nasce por volta das 10:00 e se põe às 17:00. A economia da cidade vive basicamente do turismo então há uma ampla gama de hotéis, bares e restaurantes além de muitas agências de viagem e os mais diversos passeios pelos parques, montanhas e marítimos principalmente pelo canal de Beagle. E também por conta do turismo os preços nos lugares mais movimentados são praticamente europeus! A única coisa que achei barata comparando com o restante da Argentina eram as roupas e calçados de inverno. E depois comparávamos ao chegar à El Calafate aonde os preços estavam muito mais caros.



Caminhando pelo píer

terça-feira, 24 de junho de 2014

A geografia chilena sempre me chamou a atenção: em alguns lugares seu território é tão estreito de leste a oeste que pode ser cortado em mais ou menos uma hora de carro. Mas já de norte a sul o país tem mais de 4000km. Só para efeito de comparação o Brasil tem 4300km de norte a sul. Mas a similaridade termina por aí. O nosso clima é mais homogêneo e nosso relevo muito mais plano. Enquanto que no Chile ao atravessar o país de oeste à leste você necessariamente sai de uma praia e chega à cordilheira dos Andes. E além disso você tem paisagens tão diversas como o deserto do Atacama ao norte e a ilha de Terra do Fogo ao sul. E é à respeito da região mais ao sul do país que quero escrever.

Por motivos de trabalho fui à Punta Arenas algumas vezes. Para quem não sabe essa é a capital da região mais austral do Chile, chamada de Região XII - Magalhães e Antártica Chilena. As regiões chilenas, que são o equivalente aos estados brasileiros, são numeradas. E acabei usando Punta Arenas como porta de entrada para explorar um pouco essa parte do país. E para quem achou estranho o fato da região ter Antártica no nome saiba que o Chile, assim como a Argentina e alguns outros países, reivindicam território por lá.



Punta Arenas no verão

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Após dias tão divertidos em Bali resolvi conhecer uma das ilhas mais conhecidas da região por sugestão do pessoal que conheci e todos me recomendaram Lombok ou Gili Trawagan. Apesar das duas opções serem paradisíacas acabei optando por Gili por parecer a mais indicada a jovens. Gili é na verdade o nome de 3 ilhas muito próximas: Gili Air, Gili Meno e Gili Trawagan sendo a última a mais movimentada. A viagem desde Bali até lá foi bem tranquila. Comprei a passagem de barco em Padang Bai e consegui um desconto comprando ida e volta por U$40 no barco rápido que leva mais ou menos 1:30 de viagem. Há também a opção do barco público que custa U$8 ida e volta mas demora mais ou menos 6h... No porto eram todos turistas e acabei puxando papo com um grupo de argentinos. Aquela briga normal em que um difamava Maradona e outro Pelé e 15min depois já havíamos até decidido procurar uma pousada juntos pra aliviar a conta!


Gili Trawagan

quarta-feira, 26 de março de 2014

Continuando a viagem voei Air Asia desde Singapura até Bali. Para quem não conhece Air Asia é a linha aérea de preço baixo mais conhecida da Ásia. Cheguei ao aeroporto em Denpasar e tomei um táxi até o albergue. O preço era tabelado mas como manda a cartilha dos taxistas nenhum deles queria seguir o preço correto. Acabei encontrado o preço mais baixo dentre os não tabelados e segui até o albergue. Não conheci Bali e me surpreendi com o tamanho da ilha. Desde o aeroporto até Kuta, que é um dos bairros mais legais de Bali e aonde ficava o albergue, demoramos mais ou menos 40 minutos sem trânsito. A idéia era ficar em Kuta porque os lugares mais conhecidos de Bali ficavam próximos, ao sul da ilha. E como já havia escutado que o trânsito em Bali era complicado me pareceu uma boa idéia.

Cheguei ao albergue Grann's e logo de cara fiquei contente com o lugar. O pessoal havia organizado um jantar com os hóspedes no quintal do albergue. Pra alguém como eu viajando sozinho era a oportunidade perfeita pra conhecer bastante gente e explorar a ilha. Bati papo com quase todos da mesa e nesse momento entendi bem a demografia do turismo na Indonésia: 75% são australianos. A Austrália é um país muito caro e eles encontram voos desde o norte da Austrália até Bali por menos de U$200 ida e volta. Dessa maneira é mais barato passar uma semana de férias por lá do que em casa. O jantar foi legal e Bintangs, a cerveja legal, começaram a jorrar e enebriar a visão daquele monte de gringos. Acabamos nos juntando com o pessoal do albergue e fomos à um bar de reggae local aonde tocava alguém conhecido do pessoal. A noite se estendeu Bali afora e acabamos voltando por volta das 5 da manhã. Pra quem havia chegado a um albergue sozinho e sem conhecer ninguém foi uma boa primeira noite! Rs!



A onipresente Bintang

sábado, 22 de março de 2014

Qual viajante nunca sonhou ir à Indonésia? Começar por Bali e seguir por ilhas e ilhas conhecendo a cultura, fauna e costumes de cada uma. Pois bem, com essa idéia na cabeça comecei a viagem. Mas antes de chegar à Indonésia quis aproveitar alguns dias em um país pequenininho que está ali pertinho: Singapura. Passar por Singapura acabou fazendo a viagem em si mais simples porque o aeroporto de Changi é um hub internacional. E que aeroporto! Changi é incrível com tudo o que você imaginar em um aeroporto: banheiros com ducha, maleiro, hotéis, centenas de lugares para comer e comprar, obras de arte e conexão com metrô. E inclusive para quem tem uma espera longa no aeroporto eles oferecem city tour grátis com duas paradas pela cidade! Eu disse grátis? Exatamente, a informação está no link.

Pra quem não conhece Singapura é uma cidade-estado que está ao sul da Malásia no sudeste asiático, com uma população de 5 milhões de habitantes e um PIB per capita igual ao dos EUA. Após a independência da Inglaterra o país fez parte da Malásia por algum tempo, o que acabou gerando algumas tensões e em 1965 se tornou independente de vez. Mas o que ninguém imaginava era que esse mini país com uma população minúscula, sem riquezas naturais e governado pelo mesmo primeiro-ministro por quase 3 décadas, o que o torna quase um ditador, se tornaria o que é hoje. O governo fez maciços investimentos em educação e infra-estrutura abrindo a economia, tornando o país moderno e com uma das economias mais globalizadas do mundo. As línguas oficiais são: inglês, malaio, tâmil e mandarim mas na prática a língua mais falada é o singlish! Nunca escutou falar do singlish antes? Pois é, antes de chegar lá eu também não. Lembre-se do nosso querido portunhol. É algo bem parecido, você entende mais ou menos o que eles estão falando, mas bem mais ou menos. Quando precisam falar inglês eles são bem fluentes mas não acho que o fazem no dia-a-dia.



Marina Bay Sands

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