segunda-feira, 13 de abril de 2015

Depois de assistir a vitória do Barcelona continuamos explorando Barcelona. Caminhamos muito pelo bairro gótico e todas suas ruas charmosas e provamos a paella e fideuá, que é uma paella que troca o arroz pelo macarrão.

Durante a tarde caminhamos pelo Park Güell, projetado por Gaudí. Dica de viagem: vale a pena comprar com antecedência a entrada pois apesar do parque ser bem grande a entrada à parte monumental é paga e tem hora marcada. É meu amigo latino americano, a viagem do mochileiro na Europa não é fácil. Rs! Na parte gratuita você tem vistas incríveis da cidade e a parte monumental também é surpreendente. As marcas de Gaudí estão em todos os lugares: pilastres que parecem árvores, muitos azulejos e quase nenhuma linha reta.


A próxima parte do dia foi preenchida com a incrível Sagrada Família. Aproveitamos pra alugar os fones de ouvido com o guia que te explica bastante sobre o local. Acabamos aprendendo muito sobre Gaudí e seu objetivo maior que era fundir arquitetura e natureza. A catedral é incrivelmente grande e tudo é bem exagerado e monumental. O que me deixou com a pulga atrás da orelha é que ainda falta muito tempo pra terminá-la. Escutei as previsões mais distintas possíveis. Mas ficou anotado na listinha de lugares pra voltar quando estiver pronto, se eu ainda estiver por aqui…


Sagrada Família
Museu de Arte da Catalunha
Por Sevilha
                    
Alcazar
La Pedrera
                    
        Parque Guell
Túmulo de Cristóvão Colombo

Durante o último dia de Barcelona passamos pela Casa Batló e pela Pedreira. Conversei com algumas pessoas que me disseram que a fachada é o mais interessante e como a entrada era cobrada e havia muita fila somente tiramos umas fotos do lado de fora e decidimos não entrar. Durante a tarde fomos ao Museu de Arte Catalã que foi bem interessante. Sempre gostei de arte mais recente, final do século XIX em diante. Mas a parte dedicada a arte medieval foi o mais interessante. Valeu a entrada mas em poucos dias eu descobriria que os melhores museus da Espanha estão em Madri.

Saímos de Barcelona e tomamos um trem em direção à Sevilha na região da Andaluzia. Cruzamos grande parte do país em poucas horas a uma velocidade de 300 km/h. Logo ao chegar em Sevilha fomos outra vez surpreendidos com outra linda cidade, mas dessa vez com mais ar de cidade pequena: ruas estreitas e gente despreocupada. O primeiro dia foi dedicado a caminhar pelo centro sem pressa e planejar o que fazer nos próximos dias.

No dia seguinte fomos ao Palácio Alcazar e já havia uma fila gigantesca. A maneira legal de cortar a fila foi contratar uma guia que cobrava €5 por pessoa. Entramos com um grupo grande e valeu muito a pena. O palácio foi construído na época da dominação moura (muçulmana) sobre a Espanha. O mais interessante é que os muçulmanos deixavam cristãos e judeus seguirem sua religião sem problemas. Parece que seguiam uma versão do Alcorão mais tranquila que a usada hoje… O palácio tem símbolos das três religiões: estrelas de Davi, frases do Alcorão e cruzes católicas. O jardim também era muito bonito e enorme. O Alcazar era incrível e foi usado na gravação de muitos filmes e séries como Guerra nas Estrelas e Jogo dos Tronos.

Aproveitamos a tarde em Sevilha para conhecer sua Catedral. No seu interior está o túmulo de Cristóvão Colombo, que morreu pobre e desconhecido. Seu corpo só foi levado a Catedral alguns séculos depois. À subida à torre nos deu uma vista incrível da cidade.

Portugal e Espanha - Parte 4

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