sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

No dia seguinte saímos de Pucón e fomos à um hostal em Puerto Montt parando para almoçar em uma feirinha em Puerto Varas. Já havia escutado muita gente falar de Puerto Montt e geralmente não eram coisas muito boas. Chegando lá entendemos a razão. A cidade tem muita cara de cidade portuária sem muitos atrativos. Aproveitamos pra dar uma volta pelo centro comercial da cidade já que o Chile é uma economia muito mais aberta do que o Brasil e a Argentina e também muito mais barato e Puerto Montt seria a maior cidade de toda a viagem. Para os padrões da Patagônia é quase um gigante com 200 mil habitantes.


Vulcão Osorno ao fundo
Trilha

                    
Comida tradicional de Chiloé
Foto da galera fazendo a trilha
Ossada de uma Baleia Azul
Começo da trilha
Maquete de uma das igrejas de Chiloé

Ancud ao fundo

           




Depois de procurar no Trip Advisor decidimos seguir no dia seguinte ao Parque Nacional Vicente Pérez que está na região. Fizemos um trekking por uma trilha conhecida como Desolación ou Desolação. O Trekking é bem empinado e segue bem próximo ao Vulcão Osorno, mas sem chegar ao topo. A vista vale muito apena pelo vulcão que é incrível, mas a dificuldade da trilha é pesada! Segundo o MapMyHike outra vez um trekking de 20 km!

Depois de um dia e meio tivemos o suficiente de Puerto Montt e decidimos seguir à Ilha de Chiloé. Encontramos uma hospedagem bem simples na cidade de Ancud chamada Rio Puntra. A hospedagem era administrada por uma família educadíssima e que nos fez sentir bem à vontade. O primeiro dia aproveitamos pra conhecer Ancud: seu mercado central com frutos do mar frescos e baratíssimos e as feiras. Também passamos pelo Museu da cidade e conferimos entre outras coisas uma das poucas ossadas de Baleia Azul em boas condições do mundo. Na ilha há muitas igrejas reconhecidas como Patrimônio mundial pela Unesco. 12 pra ser mais exato. Como não sou muito fã de igrejas fiquei com o museu que tinha maquetes de todas! Rs! O legal é que além das maquetes o museu detalhava a forma de construção dos locais que não usavam nenhum prego. Os encaixes eram talhados na própria madeira.

Uma das coisas mais legais de Chiloé era a comida: muitos mariscos, caranguejos e peixes. Tudo isso misturado com batata. Dizem que há mais de 40 tipos de batatas distintas na ilha.

Chile - Araucanía, Los Ríos e Los Lagos - Parte 3

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