sábado, 6 de julho de 2013

Após um dia completo perambulando por Cinque Terre tomamos um trem de Riomaggiore à La Spezia e outro desde lá até Roma. Pagamos 29€ e chegamos ao final da tarde. Queríamos um albergue que estava a uma distância próxima da estação de trem e que não nos custasse os olhos da cara e escolhemos um chamado Fiesta Terrace. O albergue era um pouco estranho com uma entrada principal e vários quartos espalhados pelos andares de um edifício. Pagamos 60€ por dia para o casal. Como chegamos no final da tarde decidimos caminhar um pouco pelo bairro e procurar um lugar para jantar. Por aí havia uma comunidade indiana muito grande e acabamos jantando em um restaurante típico indiano chamado Himalayan's Kashmir.

No dia seguinte acordamos cedo e decidimos começar o passeio pelo mais famoso monumento romano, o Coliseu. Mas antes de falar das atrações turística quero mencionar um ponto importante. Ao olhar o mapa do metrô de Roma você descobre que ninguém vai a essa cidade para ver algo construído nos últimos séculos, mas sim atrações muito mais antigas. Por isso, como turistas, acabamos caminhando e usando mais táxis em Roma do que em outras cidades. Pra efeito de comparação mais abaixo coloquei os mapas do metrô de Roma e o de Paris. Mas voltando ao tema, caminhamos até o Coliseu que está muito bem localizado em um dos pontos centrais de Roma. Tiramos muitas fotos de lado de fora e em seguida entramos. O ingresso também te dá direito a ir ao fórum romano, e aliás esse é um macete que aprendi lá. Ao invés de esperar na longa fila do Coliseu você pode entrar antes ao fórum romano, que tem uma fila muito menor, e depois entrar direto ao Coliseu, sem fila! O preço da entrada é 7,5€ por pessoa.

Coliseu
Fórum Romano
Metrô de Roma e seus milhares de estações
Metrô de Paris
O Coliseu está em boas condições apesar de datar do século (pasmén...) I d.c! Apesar da grande quantidade de guias não contratamos nenhum e acabamos o percorrendo por nossa conta. O percurso levou mais ou menos 1 hora e meia contando com incontáveis paradas para fotos. Na saída haviam muitos italianos vestidos de centuriões tirando fotos com os turistas mas passamos direto. Uma dica legal é voltar ao Coliseu durante à noite pra tirar umas fotos da parte externa já que é muito bonito com iluminação artificial.
Em seguida fomos ao Fórum Romano que são as ruínas de construções importantes do império romano. Dentre as ruínas há templos, casas e palácios. O lugar te dá uma boa idéia, salvo os milênios que nos separam, da importância do império romano pra época. E você inclusive vê que mais escavações estão sendo feitas revelando mais detalhes das ruínas.

Caminhamos um pouco pelo centro histórico passando pelo Monumento a Vittorio Emanuele II (com entrada gratuita) e a incrível Coluna de Trajano, aonde está esculpida parte da história de Roma. Mais tarde decidimos jantar em Trastevere, que é o bairro boêmio da cidade com suas charmosas ruas estreitas.

Quantidade de turistas na Fontana de Trevi
Monumento à Vittorio Emanuele II
No dia seguinte decidimos passear pelas praças de Roma e conhecemos a Fontana de Trevi, Piazza del PopoloPiazza Navona e o Panteão (que tem entrada gratuita). Queria dedicar mais tempo a Piazza del Popolo e ao obelisco egípcio mas havia aí uma assembléia para decidir se os motoristas de ônibus entrariam em greve. As fontes são lindíssimas e merecem a fama que tem. Mas uma das coisas que mais me chamou a atenção era a quantidade de turistas, principalmente na de Trevi. Estávamos procurando a fonte meio perdidos e dobrando uma esquina vi uma quantidade incrível de turistas e nesse momento tive a certeza de que esse era o lugar certo. O problema é que eram tantos turistas que fica difícil tirar uma boa foto ou apreciar o lugar. Em seguida fomos ao Museu Capitolini, que está na Piazza del Campidoglio. O museu é bem interessante com uma coleção de esculturas gigantescas, sendo a mais conhecida a da loba com Rômulo e Remo, fundadores de Roma. Terminamos o dia passeando pelo jardim botânico de Roma, chamado de Orto Botanico, que apesar de estar afora do roteiro mais turístico é bem legal para os que gostam de parques e de caminhar um pouco.

No Museu Capitolini
Basílica de São Pedo
Em Trastevere
Jardim botânico
Em nosso último dia de viagem pela Itália fomos ao Vaticano e estivemos todo o dia visitando seus templos e museus. Apesar de na prática ser um bairro de Roma o Vaticano é na verdade um país, o menor do mundo. A língua oficial é o latim mas esqueça, todos falam italiano. Como sempre, é melhor chegar cedo porque as filas são inevitáveis. Há muitos guias que prometem entradas vips sem fila mas não se deixe enganar. A entrada a Basílica de São Pedro e as tumbas é grátis. Os pontos altos são o Túmulo de Pedro e Pietá, ambos de Michelangelo.


A entrada aos museus do Vaticano custam 16€ e podem ser compradas online no próprio site. Vale à pena para evitar filas. Ao adentrar os museus você entende porque dizem que a maior riqueza material da igreja é o próprio Vaticano: a quantidade de obras de arte é incrível e rivaliza apenas, na minha opinião, com o Louvre em Paris. A visita culmina na famosa Capela Sistina e a sensação que tive ao vê-la foi um pouco de assombro com o tamanho da obra. Em cada espaço há detalhes incríveis e tentar descrevê-la é perda de tempo. Apenas estando lá para saber o que é. Infelizmente não é um bom lugar para bater fotos porque há pouca luminosidade e não se pode usar flash.

Galeria de mapas no Vaticano
Pelos jardins do Vaticano
Não perca no final do percurso a Escola de Atenas de Rafael e a Galeria de Mapas. Terminamos nosso dia no Vaticano e também a viagem pela Itália. Mas ficamos com vontade de percorrer mais esse país. Com certeza voltaremos.


Itália - Final

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