domingo, 12 de janeiro de 2020

Já fazia algum tempo eu e a Rocio queríamos viajar. Pensamos bastante à respeito do assunto porque agora a família havia crescido! Já havíamos viajado com o Felipe algumas vezes porém sempre algo próximo à São Paulo ou para a casa de meus pais ou dos dela. Para nossa primeira viagem os três, decidimos ficar pelo Brasil e conhecer algumas praias do nordeste. Voamos à Recife, alugamos o carro que havíamos reservado no aeroporto de Guararapes e seguimos à praia de Porto de Galinhas no município de Ipojuca. A viagem durou aproximadamente uma hora e meia porque havia um pouco de trânsito.


Praia dos Carneiros

domingo, 2 de dezembro de 2018

De Montréal pegamos o ônibus ao aeroporto e voamos à Newark, que fica em New Jersey. Há trens que te levam até as principais estações de Nova York e de lá pegamos o metrô. Eu já estive em Nova York em 2006, 12 anos atrás e uma das lembranças que tenho é de como a cidade é sempre cheia e movimentada e isso era bem nítido já no metrô! Chegamos ao nosso airbnb no Harlem. Sim, no Harlem! Apesar de ter fama de ser barra pesada o Harlem é o berço da luta pelos direitos dos negros em NY, com bastante história e me parece razoavelmente seguro, como o restante da cidade. O problema é que apesar de ficar em Manhattan, fica longe dos principais pontos turísticos. Em compensação as hospedagens são mais baratas e afinal de contas... nada que 20 minutos de metrô não resolva. Aliás, o metrô é um ponto bem importante pois diferente da grande maioria de cidades dos EUA, o transporte público em NY funciona bem, apesar de visivelmente velho. Compramos a passagem semanal sem limite de viagens por U$32 que nos serviu pra caramba. Na última vez que fui à NY fiquei no Upper West Side que é bem melhor localizado porém como fiquei em um albergue dividindo quarto com mais 7 pessoas saiu bem mais em conta. Aliás, NY é uma cidade cara e onde isso é mais visível é no preço dos alojamentos. Mais caros do que Toronto e bem mais caros do que Montréal.


Ponte de Manhattan

segunda-feira, 26 de novembro de 2018


Após dias de tanto reencontro por Toronto, seguimos à Montréal de trem. A viagem partindo de Toronto, que está na província de Ontario, e indo à Montréal, que está na província de Quebec, me mostrou um Canadá bem rural, diferente daquela loucura da metrópole Toronto. E o legal é que cada vez que nos aproximávamos de Montréal a temperatura baixava e a quantidade de neve aumentava. Chegamos lá às 17:30 e fazia muuuuito frio. E isso não é nem figura de linguagem. A temperatura estava em torno de -15CC e a sensação térmica abaixo dos -20°C! E isso porque ainda estávamos no outono em novembro. Nos enrolamos ao sair da estação de trem e como eu não tinha pesquisado bem, pensamos em caminhar até o Airbnb. Demoramos a constatar o óbvio: não dá pra caminhar quarenta menos com esse frio e carregando malas no meio da neve. Na verdade havia metrô na estação mas isso só descobrimos depois. Acabamos pegando um táxi, o único da viagem.

Mirante no alto do Monte Royal, que dá o nome 

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Primeiras férias desde que voltamos ao Brasil e a Rocio e eu acabamos escolhendo o Canadá como destino. Decidimos não ir aos parques, porém a algumas cidades para visitar alguns amigos, e depois passar uns dias em NY. A aventura começou ainda na decolagem. Estávamos na pista de decolagem prontos para sair porém nada acontecia. Como o avião era grande demoramos a saber a razão pois a bagunça estava acontecendo do outro lado. Aparentemente um russo bêbado começou a chutar o assento na sua frente e a filmar os comissários de bordo que vinham falar com ele. Como a situação ficou insustentável, a Delta chamou a polícia para tirá-lo do avião. Acontece que todo mundo começou a filmar e visto o histórico da Delta com passageiros filmando esse tipo de coisa eles fizeram todos descer, esperar em um ônibus e depois voltar ao avião. Nessa brincadeira perdemos duas horas. Por sorte ainda ainda conseguimos pegar nossa conexão em NY, porém muita gente não.



Toronto!

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Desde criança eu já tinha curiosidade de conhecer o arquipélago de Abrolhos. Lembro-me que nessa época, li um livro infantil chamado "As Aventuras do Marujo Verde", que contava a história de uma baleia e um papagaio viajando pelo mundo e Abrolhos foi um desses lugares. Muito tempo, já adulto, li na revista Mergulho uma reportagem a respeito de Abrolhos, sobre as baleias que aproveitam o arquipélago como berçário para seus bebês e os mergulhos. Inclusive, a revista elegeu o Chapeirão Faca Cega como um dos dez melhores pontos de mergulhos do Brasil. Uma coisa levou a outra e - tempos depois - lá estava eu com minha irmã e minha esposa, prontos para conhecer.


Farol de Santa Bárbara em Abrolhos

domingo, 15 de outubro de 2017

"Há algo podre no reino da Dinamarca". Essa frase ficou conhecida por ter sido usada por Shakespeare em Hamlet, mas não poderia estar mais longe da descrição desse país escandinavo. A Dinamarca é, muitas vezes, eleita como o país mais feliz do mundo e durante o pouco mais de um ano que morei na capital, Copenhague, me acostumei a ver cenas que lembravam propaganda de margarina: casais passeando em bicicletas para duas pessoas, crianças de cinco anos indo e voltando da escola sozinhas no metrô, carrinhos de bebê tomando sol do lado de fora do restaurante enquanto as famílias almoçavam do lado de dentro. A palavra que melhor poderia descrever a Dinamarca na minha opinião é confiança. As pessoas confiam umas nas outras. Supermercados deixam gôndolas do lado de fora da loja, não há catracas ao entrar no transporte público, são comuns restaurantes onde você se serve e paga sem controle de funcionários. Quando aluguei a casa em que morei, conheci o dono pela internet e como ele estaria viajando durante a minha chegada, ele simplesmente deixou a casa aberta. E o mais impressionante: eu praticamente não via polícia nas ruas nesse que é um dos países mais seguros do mundo!


Nyhavn em Copenhague

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Viajando pela América do Sul acabei conhecendo muitos israelenses. O serviço militar no país é obrigatório: três anos para homens e dois para mulheres. E os jovens, com frequência, tiram um ano sabático após terminar o serviço militar. Muitos aproveitam esse período e vêm à América do Sul percorrer nosso continente. Inclusive já me hospedei em albergues pela região que no momento do check-in descobri que todos os hóspedes eram israelenses. O quê mais me chamou a atenção é que ao contrário dessa imagem de um país extremamente religioso, os jovens israelenses que conheci eram muito progressistas. Meu plano era conhecer esse Israel de extremos, que tanto havia chamado minha atenção.

Como - eu, minha irmã e minha esposa - estávamos na Jordânia, decidimos atravessar a fronteira por terra, vindo de Aqaba e entrado em Eilat, pela fronteira Yitzhak Rabin. Mas, como eu havia mencionado, havíamos passado algumas semanas no Irã, justamente antes de ir à Jordânia. E ainda na saída da Jordânia, que é um país muçulmano, fui questionado por ter um visto iraniano no passaporte. Jordânia e Irã são países muçulmanos, mas há uma grande diferença entre ambos. O Irã é xiita, enquanto a Jordânia é sunita. E como é de se imaginar, essas duas vertentes do islamismo não se dão bem! E como consequência, eu já sabia que atravessar essa fronteira com o tal carimbo iraniano no passaporte não seria nada fácil...



Templo do Monte da Rocha em Jerusalém

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